quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Pêndulo de Newton
A energia potencial
E gravitacional
De nossas vidas
Até onde
Vão essas forças
Meu bom rapaz?
É a lei
Do bateu
Levou
Do cair nas esquinas
Da dor
No colo de oratórios
Do dormir
No para sempre
Amém
No eco da solidão
Transmissão de energia?
Só se for
Do sangue com o chão
Escorrendo
Daquele corpo
Frio
Que foi morto
A tiros
Pelas mãos da ilusão
Ecoa o choro de Marias
E a ave já se foi!
Jana Tavares
É assim
Vem caber em mim
Arrumei a mesa
Fartos pães
Som de cães
E você indo embora
Já não cabe em nós
Já não cabe a nós dizer
Quem errou
Se já foi amor
Volte
Nunca
Mais
Jana Tavares
Arrumei a mesa
Fartos pães
Som de cães
E você indo embora
Já não cabe em nós
Já não cabe a nós dizer
Quem errou
Se já foi amor
Volte
Nunca
Mais
Jana Tavares
domingo, 11 de outubro de 2009
É o GritO
É o grito
É o grito?
De quem?
De onde?
Dos excluídos
Oprimidos
Do mundo
É um mito
Uma história?
Ou só a memória?
Será a guerra?
Ou ela tentando
Nos levar
Numa só hora?
Me traga de volta
Clama a voz
Refaz essa história
Tempos de glória?
Tempos de morte
Aos que foram
As lágrimas da vida
Aos que ficaram
Um tempo
Um tempo
De libertar
Liberdade?
Será um mito?
Ou o grito
De quem
Quer continuar!
Jana Tavares e Letícia Augusto
sÓl
O sol está girando
E a Terra está calada
Cai o seu suor
Nuvens
Massa
Sopro
Nada
A vastidão
Dos olhares
Secos
Pés no chão
De terra molhada
Pelo suor
Do mundo
Cansaço
Respiração
A pouca falta
Faz Falta
Revela-se densa
E o horizonte
Quente
Sobe
Sobe o Morro
Da tortura
Da inegligência
Mate sua sede
Da água
Pouca
Das lágrimas do solo
Jana Tavares
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Só Pensei
terça-feira, 28 de julho de 2009
Liberta
Liberdade
Que me espera
Como uma folha
No outono
Como um cão sem dono
Você se foi liberdade?
Aluindo a realidade
Em um esconderijo
Profundo
Nesse quarto escuro
Eu fico a te esperar
Partilho da dor
Como você
Liberdade
Por que não se liberta?
Estamos presos
A essa
Verdade
Que um dia
Saberemos exilar
Dos olhos
Fadigados
Que pedem
Com instância
O favor
De ser feliz
Jana Tavares e Juliana Kirk
Que me espera
Como uma folha
No outono
Como um cão sem dono
Você se foi liberdade?
Aluindo a realidade
Em um esconderijo
Profundo
Nesse quarto escuro
Eu fico a te esperar
Partilho da dor
Como você
Liberdade
Por que não se liberta?
Estamos presos
A essa
Verdade
Que um dia
Saberemos exilar
Dos olhos
Fadigados
Que pedem
Com instância
O favor
De ser feliz
Jana Tavares e Juliana Kirk
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Daqui De Lá
Acabou
Tinha um olhar
Tão vazio
Mas tão cheio
De vida
E esperança
Quem era aquela
Menina?
Nem mesmo ela sabia
O que se passava
Era o pão
Dormido chamado dia
A água do chuveiro
Lavando
A seca
De seu corpo
Já não sabe mais
Aonde estão
Suas razões
E emoções
Suspiros
No vazio
Gritante
São só estampas
Cores em minhas lembranças
Dizia ela na sua
Cama imaginária
Foi visto o mar
Lágrimas explodiram
O que mais a se falar
Bom
Eu já vou indo
Desaprendeu a amar
E a ver a hora
Mas ainda sente
Um incomodo
Chamado saudade
Jana Tavares
Tão vazio
Mas tão cheio
De vida
E esperança
Quem era aquela
Menina?
Nem mesmo ela sabia
O que se passava
Era o pão
Dormido chamado dia
A água do chuveiro
Lavando
A seca
De seu corpo
Já não sabe mais
Aonde estão
Suas razões
E emoções
Suspiros
No vazio
Gritante
São só estampas
Cores em minhas lembranças
Dizia ela na sua
Cama imaginária
Foi visto o mar
Lágrimas explodiram
O que mais a se falar
Bom
Eu já vou indo
Desaprendeu a amar
E a ver a hora
Mas ainda sente
Um incomodo
Chamado saudade
Jana Tavares
terça-feira, 21 de julho de 2009
O toque
Elas estão geladas
Estão
Tocando o piano
tocam o sono
O vazio da saudade
Tocam a face
Frio
E nada mais
Vai embora
Vai
Mas me leva com o vento
Com a ilusão
do soprar
Pra esquentá-la
Me leva
Me leva
Em suas curvas
Me carregue até o mar
Pra sentir
Me segura
Nas mãos da aurora
Aqui nessas linhas
Que meu futuro virá
Toque o mundo
Toque a si
É só
Perto
Da distância
Fria
Como o peito
Como as ondas
Como o vento
Fria como
Eu
Jana Tavares e Letícia Augusto
Estão
Tocando o piano
tocam o sono
O vazio da saudade
Tocam a face
Frio
E nada mais
Vai embora
Vai
Mas me leva com o vento
Com a ilusão
do soprar
Pra esquentá-la
Me leva
Me leva
Em suas curvas
Me carregue até o mar
Pra sentir
Me segura
Nas mãos da aurora
Aqui nessas linhas
Que meu futuro virá
Toque o mundo
Toque a si
É só
Perto
Da distância
Fria
Como o peito
Como as ondas
Como o vento
Fria como
Eu
Jana Tavares e Letícia Augusto
sábado, 11 de julho de 2009
Refúgio imaginário
Pintei um simples quadro
Para ser o meu refúgio
Toda vez que o olho
Me transporto para lua
E de lá
Mergulho no mar
Como não pintei as ondas
Fico a boiar
Tranquilamente
Como o som beijando
O silêncio
Surge um pequeno barco
Branco e velho
E me faz velejar
Com seu capitão
Vento
E com sua tripulação
Solidão
Adormeci e fiquei assim
Como a leveza
Do cair de uma folha
E despertei
Quando o barco
Bateu em uma pedra
Olhei a minha volta
O mar já não era
Tão imenso
E tinha me levado
Para companhia
De enormes e antigas
Árvores
Chamadas
Saudades
Jana Tavares
Para ser o meu refúgio
Toda vez que o olho
Me transporto para lua
E de lá
Mergulho no mar
Como não pintei as ondas
Fico a boiar
Tranquilamente
Como o som beijando
O silêncio
Surge um pequeno barco
Branco e velho
E me faz velejar
Com seu capitão
Vento
E com sua tripulação
Solidão
Adormeci e fiquei assim
Como a leveza
Do cair de uma folha
E despertei
Quando o barco
Bateu em uma pedra
Olhei a minha volta
O mar já não era
Tão imenso
E tinha me levado
Para companhia
De enormes e antigas
Árvores
Chamadas
Saudades
Jana Tavares
Não foi nada
Preta
Cansada
Com os pés descalços
Alimenta a tristeza
Grita com o suor
Já não sente
Mais nada
Estancados são
Seus olhos
E aberto
O seu sangue
Chovendo suas emoções
Molha as raízes
Desse solo avermelhado
O que pensas?
O que sentes?
Vive em um açougue
De gente
Ê destino
Mascarado
Estamos
Todos
Pois pensamos
Que somos diferentes
Jana Tavares
Cansada
Com os pés descalços
Alimenta a tristeza
Grita com o suor
Já não sente
Mais nada
Estancados são
Seus olhos
E aberto
O seu sangue
Chovendo suas emoções
Molha as raízes
Desse solo avermelhado
O que pensas?
O que sentes?
Vive em um açougue
De gente
Ê destino
Mascarado
Estamos
Todos
Pois pensamos
Que somos diferentes
Jana Tavares
Curvas
O melhor amigo
Glorioso afã
Talvez seja uma evasão
No final da feira
Talvez seja uma evasão
No final da feira
O que resta meu irmão?
Na sacada
De nossa futura casa
Cantaremos em coro
As proezas
Que fizemos
Os marcos
A amizade
Que construimos
De um jeito
Vestidinoso
Roupa velha
Gesto novo
Faz clarão
As veredas dos seus olhos
Dizem pouco
E muito faz
Do arco
Que traz
A íris
Você me trouxe
Alegria
E leva contigo meu coração
O que me resta
É o choro de saudade
E a procura no final
Do viaduto
Como forma de me enganar
E fugir
Da solidão
Jana Tavares
Na sacada
De nossa futura casa
Cantaremos em coro
As proezas
Que fizemos
Os marcos
A amizade
Que construimos
De um jeito
Vestidinoso
Roupa velha
Gesto novo
Faz clarão
As veredas dos seus olhos
Dizem pouco
E muito faz
Do arco
Que traz
A íris
Você me trouxe
Alegria
E leva contigo meu coração
O que me resta
É o choro de saudade
E a procura no final
Do viaduto
Como forma de me enganar
E fugir
Da solidão
Jana Tavares
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sugar Aquecer Arrumar
Do que somos feito?
Somos feito
De açúcar
De sonhos
Vendidos nas padarias
Somos feito
De terremotos
Que todos os dias
Derrubam
Nossos condomínios
Particulares
A bala de menta
Aumenta
A disposição
E nos ajuda
A construir reforços
Grades de proteção
Quanta confusão
Acertos
Dispersão
Os olhos viajam
Andam sobre a sensação
De vê um mundo
Fantástico
Doce de abóbora
Jaca ou melão
Não podemos
Deixar o fogo
Aceso
Para não queimar
A emoção
De açúcar
De sonhos
Vendidos nas padarias
Somos feito
De terremotos
Que todos os dias
Derrubam
Nossos condomínios
Particulares
A bala de menta
Aumenta
A disposição
E nos ajuda
A construir reforços
Grades de proteção
Quanta confusão
Acertos
Dispersão
Os olhos viajam
Andam sobre a sensação
De vê um mundo
Fantástico
Doce de abóbora
Jaca ou melão
Não podemos
Deixar o fogo
Aceso
Para não queimar
A emoção
Jana Tavares
Fui
Fui criado
Cromado
Passado a rodo
Pelo chão
Fui pensado
Descalço
No asfalto
Comendo biscoito
No colchão
fui falado
Dito com palavras
Evocadas e coladas
No coração
Fui recortado
Aclamado
Rasgado, cuspido, como não?
Fui tudo
Do quanto
O nada do zero
Fui sua órbita
Seu portão
Que batias
Quando chorava
Com a solidão
Jana Tavares
Cromado
Passado a rodo
Pelo chão
Fui pensado
Descalço
No asfalto
Comendo biscoito
No colchão
fui falado
Dito com palavras
Evocadas e coladas
No coração
Fui recortado
Aclamado
Rasgado, cuspido, como não?
Fui tudo
Do quanto
O nada do zero
Fui sua órbita
Seu portão
Que batias
Quando chorava
Com a solidão
Jana Tavares
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Para onde o vento vai?
O vento que leva minhas palavras
Leva também meus pensamentos
Leva também meus pensamentos
Pra onde o vento vai?
Talvez vá para o longe que eu queria estar
Ele me diz que sou um esboço do que ainda virá
Ele levou o que um dia foi um eu
De alguma coisa que pensei
Mas que por medo dessa brisa
Não chegou a ser palavra.
Ele passa e me faz chorar
Está me levando assim como leva a areia
Aos poucos
Jogando cada grão ao mar.
Ele me diz que sou um esboço do que ainda virá
Ele levou o que um dia foi um eu
De alguma coisa que pensei
Mas que por medo dessa brisa
Não chegou a ser palavra.
Ele passa e me faz chorar
Está me levando assim como leva a areia
Aos poucos
Jogando cada grão ao mar.
Só...
As vezes
Não se tem
Muito o que
Dizer
Tudo fica aqui parado
Dentro de mim
Esse vazio olha pra si mesmo
E mira o mundo
Com uma caneta
Ou uma metralhadora
Com o grito
Ou o gemido de dor
Com uma folha em branco
Ou um punhal vermelho
Com uma letra ou uma estrofe
Com um poema ou uma vida
Os poetas são assim
Ou isso ou aquilo
Nunca se poderá
Definir um exatamente
Enquanto não se tem
Muito o que falar,
Escrevo.
Enquanto não se tem
Muito o que falar
Vivo e só.
Não se tem
Muito o que
Dizer
Tudo fica aqui parado
Dentro de mim
Esse vazio olha pra si mesmo
E mira o mundo
Com uma caneta
Ou uma metralhadora
Com o grito
Ou o gemido de dor
Com uma folha em branco
Ou um punhal vermelho
Com uma letra ou uma estrofe
Com um poema ou uma vida
Os poetas são assim
Ou isso ou aquilo
Nunca se poderá
Definir um exatamente
Enquanto não se tem
Muito o que falar,
Escrevo.
Enquanto não se tem
Muito o que falar
Vivo e só.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Pernas
Homem ou mulher
Tanto faz
Chega um momento
Que virá tudo
Um só
Ser vento
Ou ser mar ou má
Você é visto
Da forma que vê
A pureza
Está no saber estar
No lugar
Interno
E único
De cada um
E é somente isso!
Ou não?!
Quando as minhas pernas
Se cansarem de mim
E de todos
Sairá andando por aí
Sozinha e sem preocupação
Quando não couber
Mais água no meu copo
Caberá ainda um pouco de esperança
E quando a minha imagem me interrogar
O que está fazendo?
Correrei atrás das minhas pernas
Que envelhecidas
Estarão em um lugar
Muito melhor.
Jana Tavares
Tanto faz
Chega um momento
Que virá tudo
Um só
Ser vento
Ou ser mar ou má
Você é visto
Da forma que vê
A pureza
Está no saber estar
No lugar
Interno
E único
De cada um
E é somente isso!
Ou não?!
Quando as minhas pernas
Se cansarem de mim
E de todos
Sairá andando por aí
Sozinha e sem preocupação
Quando não couber
Mais água no meu copo
Caberá ainda um pouco de esperança
E quando a minha imagem me interrogar
O que está fazendo?
Correrei atrás das minhas pernas
Que envelhecidas
Estarão em um lugar
Muito melhor.
Jana Tavares
Quantos
Quantos irmãos
Quantos irmãos
Dormindo na esquina
Do silencioso grito
Quantos irmãos
Quantos irmãos
Vivendo simplesmente
Por intuição
Por não ter outra opção
Ou tem?
Quantos irmãos
Quantos irmãos
Todos no mesmo chão
Pisando o vazio
Deitando a ausência
Sentindo frio
Do inelutável
Roubando
Até a luz do sol
Quantos irmãos...
Jana Tavares
Quantos irmãos
Dormindo na esquina
Do silencioso grito
Quantos irmãos
Quantos irmãos
Vivendo simplesmente
Por intuição
Por não ter outra opção
Ou tem?
Quantos irmãos
Quantos irmãos
Todos no mesmo chão
Pisando o vazio
Deitando a ausência
Sentindo frio
Do inelutável
Roubando
Até a luz do sol
Quantos irmãos...
Jana Tavares
domingo, 5 de julho de 2009
Um certo alguém - 2-
Meu longínquo olhar se perde na imensidão
E devastadora beleza que exala dos seus,
Fazendo-me perder na ofuscante luz que irradia
E ao mesmo tempo me encontrando
Diante de tanto e infinito encanto...
Encanto esse que me embriaga
Em uma vertigem indescritível
Fazendo-me cair
Nos profundos castanhos
Rios dos seus olhos
E me perdendo novamente
Em uma correnteza avassaladora.
E devastadora beleza que exala dos seus,
Fazendo-me perder na ofuscante luz que irradia
E ao mesmo tempo me encontrando
Diante de tanto e infinito encanto...
Encanto esse que me embriaga
Em uma vertigem indescritível
Fazendo-me cair
Nos profundos castanhos
Rios dos seus olhos
E me perdendo novamente
Em uma correnteza avassaladora.
Bruno Mota
Um certo alguém
És um nada
Para mim
Não consigo
Te definir
Não há como
Não te olhar
Pra mim
Está
Sendo
Preciso
Embarcar
Nesse teu abismo
O silêncio
Do seu olhar
Me faz atroar
Viver
Em um lugar
Em que sei que já fui
Não indo
Que cheguei partindo
E vivi ao morrer
Estou tão perto de você
Distante
Estou num instante
E na sua calmaria
Se for daqui
E se estiver a partir
Leve contigo o meu "ir"
Segure firme a minha mão
Quero ir para o lado
De fora
Enxergar
Como um cego
Fazer do escuro
A manhã
E o nascer
Do meu viver
Se for pra ir
Que seja com você
Pois já não sei mais.
Jana Tavares
Para mim
Não consigo
Te definir
Não há como
Não te olhar
Pra mim
Está
Sendo
Preciso
Embarcar
Nesse teu abismo
O silêncio
Do seu olhar
Me faz atroar
Viver
Em um lugar
Em que sei que já fui
Não indo
Que cheguei partindo
E vivi ao morrer
Estou tão perto de você
Distante
Estou num instante
E na sua calmaria
Se for daqui
E se estiver a partir
Leve contigo o meu "ir"
Segure firme a minha mão
Quero ir para o lado
De fora
Enxergar
Como um cego
Fazer do escuro
A manhã
E o nascer
Do meu viver
Se for pra ir
Que seja com você
Pois já não sei mais.
Jana Tavares
E...
sábado, 4 de julho de 2009
O que se passa?
A hora está passando,
Cada movimento do ponteiro é um suspiro do meu ser,
De frente ao espelho eu não consigo me ver...
Tudo que está sendo criado é apenas ilusão?
É o tic-tac do relógio
Ou do meu coração?
Não sei, não sei
Mas quem sabe um dia saberei
Faço perguntas irrespondíveis
Escuto respostas incompressíveis
Enquanto as nuvens riscam o céu
Tento rabiscar esse velho papel.
Cada movimento do ponteiro é um suspiro do meu ser,
De frente ao espelho eu não consigo me ver...
Tudo que está sendo criado é apenas ilusão?
É o tic-tac do relógio
Ou do meu coração?
Não sei, não sei
Mas quem sabe um dia saberei
Faço perguntas irrespondíveis
Escuto respostas incompressíveis
Enquanto as nuvens riscam o céu
Tento rabiscar esse velho papel.
Rotação
Nesse giro mundano o que somos nós,
Meros humanos
Vivendo e sonhando...
Podemos ser o grito
E o silêncio
Ser a mudança
Ou o comodismo
É tanta falta
Até de falta
Que chega dar arrepio
Arrepios de emoção?
Não!
Arrepio de frio
Frio em um mundo quente
Onde o contraste é pintado em tela
E jogado pra fora.
Podemos ser tudo e sermos nada
Podemos criar e nada fazer
Ou podemos não fazer e criar
Podemos tentar e não conseguir
Ou esperar e alcançar
Podemos, podemos...
Ou achamos que sim.
Meros humanos
Vivendo e sonhando...
Podemos ser o grito
E o silêncio
Ser a mudança
Ou o comodismo
É tanta falta
Até de falta
Que chega dar arrepio
Arrepios de emoção?
Não!
Arrepio de frio
Frio em um mundo quente
Onde o contraste é pintado em tela
E jogado pra fora.
Podemos ser tudo e sermos nada
Podemos criar e nada fazer
Ou podemos não fazer e criar
Podemos tentar e não conseguir
Ou esperar e alcançar
Podemos, podemos...
Ou achamos que sim.
Ciclo
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Conurbação
Não ocorre somente o encontro
físico das cidades
e sim o emocional
o grito que vem do alto
o desespero das ruelas
a divindade
dos pés no chão
e a partida
do sol
cada um com sua história
cada um com sua alegria
seu sorriso
sua lágrima
sua conurbação
interior
o viver é encontrar
desencontrar
juntar
e separar
só não sabemos
se os andares da vida
alcançarão os céus.
Jana Tavaresfísico das cidades
e sim o emocional
o grito que vem do alto
o desespero das ruelas
a divindade
dos pés no chão
e a partida
do sol
cada um com sua história
cada um com sua alegria
seu sorriso
sua lágrima
sua conurbação
interior
o viver é encontrar
desencontrar
juntar
e separar
só não sabemos
se os andares da vida
alcançarão os céus.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Você é como canção pra mim,
Além de ser verso poesia e prosa,
É um mistério traduzido em línguas,
Que contam histórias e emoções
O verso pode traduzir um poema,
Um poema pode traduzir uma pessoa
A prosa traduz uma vida.
Você é a imaginação
Que torna o verso possível.
Juntos somos como páginas de um livro,
Somos a folha que ainda não caiu,
E essa distância que me traz saudade,
Traz você como sonho
Esse sonho traz algo mais,
Ele leva a folha pelo zéfiro da imaginação,
Leva o sentido do inimaginável,
Do indelével,
Do inefável,
Leva uma palavra para formar um verso,
Um verso para formar uma estrofe,
Ele leva a poesia para formarmos a vida
E assim nos juntarmos.
Além de ser verso poesia e prosa,
É um mistério traduzido em línguas,
Que contam histórias e emoções
O verso pode traduzir um poema,
Um poema pode traduzir uma pessoa
A prosa traduz uma vida.
Você é a imaginação
Que torna o verso possível.
Juntos somos como páginas de um livro,
Somos a folha que ainda não caiu,
E essa distância que me traz saudade,
Traz você como sonho
Esse sonho traz algo mais,
Ele leva a folha pelo zéfiro da imaginação,
Leva o sentido do inimaginável,
Do indelével,
Do inefável,
Leva uma palavra para formar um verso,
Um verso para formar uma estrofe,
Ele leva a poesia para formarmos a vida
E assim nos juntarmos.
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